Elektra
De: Frank Miller
Por: Rafael Menicucci, 1999.
Elektra, vida e morte
Jotapê Martins
13 de Março de 2003:
A história de Elektra confunde-se como o primeiro período em que seu criador, Frank Miller, roteirizou a revista Daredevil. Em maio de 1979, este hoje renomado quadrinhista era um ilustre desconhecido e havia se tornado o rabiscador do referido gibi em seu número 158. Novato que era no meio, recebeu a tarefa de desenhar uma publicação decadente que, apesar de já ter contado com o lápis de Gene Colan, jamais fora uma potência de vendas.
Naquele tempo, Daredevil ia mal das pernas. Após anos de equívocos editoriais, o título tornara-se bimestral. Em outras palavras, tratava-se, então, do primeiro passo rumo ao cadafalso do cancelamento. O segundo indício de que as coisas não iam bem foi incumbir um novato Zé-ninguém de ilustrar a revista.
O roteirista do título, na época, até que não era mau. Roger McKenzie vinha, havia meses, tentando reverter a derrocada, mas o destino do Demolidor parecia irremediavelmente selado. Em breve, o Homem sem Medo engrossaria as fileiras de heróis sem-gibi que amargam nos porões do Universo Marvel.
Hoje, 24 anos e uma superprodução hollywoodiana depois, todo aficionado de quadrinhos, inclusive quem nem tinha nascido na época, sabe que a história seguiu por um caminho muito diferente.
Neste artigo, minha intenção é ressaltar uma faceta dessa virada rumo ao sucesso, talvez a mais importante: a vida e a morte de Elektra Natchios ou como uma ex-namorada ajudou o Demolidor a chegar ao panteão dos super-heróis de primeira grandeza.
Fonte: http://omelete.uol.com.br/quadrinhos/elektra-vida-e-morte/
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