sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


R. Menicucci

A questão do Esqueleto...

Aquarela sobre papel Canson
Saindo do forno, quentinha, feita durante o Carnaval!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Carnaval e Voodoo Louge

 






R.Menicucci 

CARNAVAL

E já que é Carnaval, a festa da carne... Esse trabalho é antigo e quase não tenho uma boa oportunidade de publicá-lo. Aproveitando o clima de festa, brincadeira, samba, sensualidade e Rolling Stones... Voilà! Bom Carnaval! 

Sobre a Técnica: Nanquim seco raspado e giz de cera. Essa técnica é muito interessante porque consiste em uma folha branca de gramatura grossa, o artísta colore com o giz de cera antes de passar, com um pincel, uma camada por inteiro de nanquim puro por cima e espera secar. Após isso, ele raspa a nanquim seca com uma faca olfa onde seria o desenho. A cada raspada, linhas finas e grossas, vão aparecer com a cor original do giz de cera por baixo da camada negra dando o efeito desejado.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Morena


RM

Morena

Rio de Janeiro, carnaval, praia e verão de 42ºgraus...
Uma aquarela antiga pra constar, sobre o verão talvez mais quente dos últimos anos...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Clipart









Os Clip Arts ou Clip-arts

Contrariando o pensamento dos designers acadêmicos, eu consigo ver um valor nos cliparts. Na escola de design em que estudei, os cliparts eram mal vistos pelos professores. Não a toa, pois os alunos abusavam mesmo de sua utilização. Qualquer trabalhinho passado era motivo para usar um... Imagem fácil, de senso comum, representado uma idéia em ícone gráfico. Muitos alegavam que assim era mais fácil acertar na comunicação, outros os usavam simplesmente porque achavam "bonitinhos" (como os 'smiles', aquelas carinhas amarelas, redondas com sorrisos, etc.), tal, era o caso das meninas que argumentavam à favor dessa idéia e davam mais valor a sua aparência física e a roupa que estavam usando do que propriamente as questões de design... Me pergunto até hoje o que elas estavam fazendo lá? Estudar é que não era...
Mas voltando aos cliparts, concordo em termos com meus antigos professores. Eles realmente falavam coisas certas sobre o sentido equivocado dado aos cliparts. Sim, acredito que são imagens/ícones prontas, de idéias simples e rápida função comunicativa. Utilizados em determinados trabalhos, os resultados podem ser desastrosos! E também é verdade, suas origens em meios digitais atualmente pouco confiáveis no que diz respeito a uma elaboração conceitual mais profunda. Além de raramente (eu nunca vi!), serem vistos sendo utilizados por designers renomados em campanhas publicitárias ou grandes criações da área.
Então, tenho que nesses aspectos concordar com eles... Mas também não posso ignorar que afinal, funcionam! Eles são antigos e sempre estiveram por aí, continuam sendo produzidos, as pessoas/público gostam deles, e em determinados casos, apenas um clipart faz uma enorme diferença, resume e condensa toda uma idéia, comunicando melhor do que muitas outras imagens bem elaboradas.
O grande problema disso tudo, e que na minha opinião é aonde mora a questão chave desse problema, se dá no ato de utilizá-lo. Quando um designer deve fazê-lo e por quê? Isto significa: Esse elemento não pode ser utilizado a qualquer momento e em qualquer imagem. Existe um 'timing' para ele acontecer. É tênue essa linha que divide em acerto ou erro, mas ela existe. Vai depender do equilíbrio do designer entre sensibilidade, idéia e meio ao qual este está querendo aplicar o clipart. Não é uma tarefa fácil, mas nem impossível, e bem utilizados, os cliparts crescem nos resultados.
Por isso, posto esse clipart que recentemente achei na internet aqui no blog. Para levantar essa polêmica ou só porque eu também achei "bonitinho" esse clipart em especial (irônico). Também eu como muitos, me encanto por eles, seja talvez em sua suposta simplicidade ou na complexa polêmica que eles geram. Para o grande público leigo porém, que não discute nada disso e apenas compra ou não uma imagem partindo da justificativa do gosto pessoal; "Eu gosto e ponto!", tudo isso não significa nada! Fico me perguntando: Será que o charme deles não se encontra exatamente aí?

RM.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Cabeças Grotescas



Cabeças Grotescas
Série, n°3

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Diana

 







Diana, A Caçadora 
R.Menicucci
Bico de pena, nanquim 


Contrariando a maior parte das representações artísticas da deusa e tomando liberdade poética do que nos fala a mitologia, represento a deusa Ártemis em toda sua formosura e força, em raro momento de sua nudez. Que Ela me perdoe perante sua castidade, mas não posso deixar de ignorar sua beleza (não por menos, pois é irmã gêmea de Apolo!). Além de nua, a situo em um leito e não em seu bosque tradicional, logo após seu banho... Em outra versão desse trabalho que fiz em gravura em metal, a cena é a mesma, porém sem a figura masculina que a observa nua e com a presença de uma de suas ninfas. Esta é uma raríssima representação da deusa e a compartilho desse momento com vocês. Portanto, agora tenho um álibi caso seja condenado por representá-la assim; nua em flagra público!(irônico) Brevemente, postarei a outra versão desse trabalho aqui. Aguardem.



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 Ártemis Na Grécia, Ártemis (em gr. Άρτεμις) era uma deusa ligada inicialmente à vida selvagem e à caça. Durante os períodos Arcaico e Clássico, era considerada filha de Zeus e de Leto, irmã gêmea de Apolo; mais tarde, associou-se também à luz da lua e à magia. Em Roma, Diana tomava o lugar de Ártemis, frequentemente confundida com Selene ou Hécate, também deusas lunares. O seu mito começa logo à nascença. Ao ficar grávida, a sua mãe incorreu na ira de Hera que a perseguiu a ponto de nenhum lugar, com receio da deusa rainha, a querer receber quando estava preste a dar à luz. Quando finalmente na ilha de Delos a receberam, Ilítia, filha de Hera e deusa dos partos, estava retida com a mãe no Olimpo. Letó esperava gêmeos, e Ártemis, tendo sido a primeira a nascer, revelou os seus dotes de deusa dos nascimentos auxiliando no parto do seu irmão gêmeo, Apolo. Também é conhecida como Cíntia, devido ao seu local de nascimento, o monte Cinto. Deusa da caça e da serena luz, Ártemis é a mais pura e casta das deusas e, como tal, foi ao longo dos tempos uma fonte inesgotável da inspiração dos artistas. Zeus, seu pai, presenteou-a com arco e flechas de prata, além de uma lira do mesmo material (seu irmão Apolo ganhou os mesmos presentes, só que de ouro). Todos eram obra de Hefesto, o Deus do fogo e das forjas, que era um dos muitos filhos de Zeus, portanto também irmão de Ártemis. Zeus também lhe deu uma corte de Ninfas, e fê-la rainha dos bosques. Como a luz prateada da lua, percorre todos os recantos dos prados, montes e vales, sendo representada como uma infatigável caçadora. Tinha por costume banhar-se nas águas das fontes cristalinas; numa das vezes, tendo sido surpreendida pelo caçador Acteon que, ocasionalmente, para ali se dirigiu para saciar a sede, transformou-o em veado e fê-lo vítima da voracidade da própria matilha. Outra lenda nos conta que, apesar do seu voto de castidade, tendo ela se apaixonado perdidamente pelo jovem Orion, e se dispondo a consorciá-lo, o seu enciumado irmão Apolo impediu o enlace mediante uma grande perfídia: achando-se em uma praia, em sua companhia, desafiou-a a atingir, com a sua flecha, um ponto negro que indicava a tona da água, e que mal se distinguia, devido à grande distância. Ártemis, toda vaidosa, prontamente retesou o arco e atingiu o alvo, que logo desapareceu no abismo no mar, fazendo-se substituir por espumas ensangüentadas. Era Orion que ali nadava, fugindo de um imenso escorpião criado por Apolo para persegui-lo. Ao saber do desastre, Ártemis, cheia de desespero, conseguiu, do pai, que a vítima e o escorpião fossem transformados em constelação. Quando a de Órion se põe, a de escorpião nasce, sempre o perseguindo, mas sem nunca alcançar. É representada, como caçadora que é, vestida de túnica, calçada de coturno, trazendo aljava sobre a espádua, um arco na mão e um cão ao seu lado. Outras vezes vêmo-la acompanhada das suas ninfas, tendo a fronte ornada de um crescente. Representam-na ainda: ora no banho, ora em atitude de repouso, recostada a um veado, acompanhada de dois cães; ora em um carro tirado por corças, trazendo sempre o seu arco e aljava cheia de flechas. Em Roma, Diana (a Artemis grega) era a deusa da lua e da caça, filha de Júpiter e de Latona, e irmã gêmea de Apolo. Era muito ciosa de sua virgindade. Na mais famosa de suas aventuras, transformou em um cervo o caçador Acteão, que a viu nua durante o banho. Indiferente ao amor e caçadora infatigável, Diana era cultuada em templos rústicos nas florestas, onde os caçadores lhe ofereciam sacrifícios. Na mitologia romana, Diana era deusa dos animais selvagens e da caça, bem como dos animais domésticos. Filha de Júpiter e Latona, irmã gêmea de Apolo, obteve do pai permissão para não se casar e se manter sempre casta. Júpiter forneceu-lhe um séquito de sessenta oceânidas e vinte ninfas que, como ela, renunciaram ao casamento. Diana foi cedo identificada com a deusa grega Ártemis e depois absorveu a identificação de Artemis com Selene (Lua) e Hécate (ou Trívia), de que derivou a caracterização triformis dea ("deusa de três formas"), usada às vezes na literatura latina. O mais famoso de seus santuários ficava no bosque junto ao lago Nemi, perto de Arícia. Pela tradição, o sacerdote devia ser um escravo fugitivo que matasse o antecessor em combate. Em Roma, seu templo mais importante localizava-se no monte Aventino e teria sido construído pelo rei Servius Tulius no século VI a.C. Festejavam-na nos idos (dia 13) de agosto. Na arte romana, era em geral representada como caçadora, com arco e aljava, acompanhada de um cão ou cervo. No centro de Éfeso, na Ásia Menor, havia um enorme templo dedicado à Diana com centenas de sacerdotizas virgens, as quais praticavam a abstinência sexual e artes mágicas, acreditando na superioridade feminina. Este templo foi considerado uma das sete maravilhas do mundo antigo. 


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Diana_(mitologia) http://pt.wikipedia.org/wiki/artemis