quinta-feira, 22 de maio de 2008

BAUHAUS










Bauhaus:


Bauhaus é uma banda musical fundada em 1978 em Northampton, Inglaterra. Compostos pelo guitarrista Daniel Ash, o baixista David J, baterista Kevin Haskins que actuaram como trio até formarem quarteto com o vocalista Peter Murphy. Apoiados no descontentamento social pós-punk, reuniram características deste movimento musical criando uma sonoridade nova, mais de acordo com o período nuclear (guerra fria e cortina de ferro) e de crise económica que apelava à ausência de cores tal era a desconfiança no futuro! A despreocupação estética do punk deu lugar a uma nova valorização de estilos e conceitos neo-românticos e depressivos como fuga à ausencia de reais conquistas sociais. A idéia a principio, era satirizar elementos do Expressionismo, dando uma vertente de teatro aos filmes como Drácula. Inspirados no horror desses filmes criaram a música Bela Lugosi's Dead que acabou fazendo com que fossem considerados um dos fundadores do rock-gótico, criaram um estilo minimalista, experimental apoiado em guitarra reverberada e acordes frios e distantes de teclado. A voz de Peter Murphy é uma presença forte e contribuiu para o culto da banda. Em 2008 os Bauhaus lançaram um novo album de estúdio, "Go Away White", que garantiram ser marco final da banda.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhaus_(banda)


...



Bela Lugosi's Dead by Bauhaus - Filme: The Hunger de Tony Scott



 





Bela Lugosi's Dead 
White on white translucent black capes back on the back bela lugosi's dead the bats have left the bell tower the victims have been bled red velvet lines the black box bela lugosi's dead undead undead undead the virginal brides file past his tomb strewn with time's dead flowers bereft in deathly bloom alone in a darkened room the count bela lugosi's dead undead undead undead 

Tradução: 

Bela Lugosi Está Morto 
Branco em mantos negros de branco translúcido De volta ao passado Bela Lugosi está morto Os morcegos deixaram a torre do sino As vítimas foram sangradas Linhas de veludo vermelhas na caixa preta Bela Lugosi está morto Morto-vivo morto-vivo morto-vivo A fila de noivas virgens Passou por sua tumba Coberta de flores mortas pelo tempo Desolado no desabrochar mortal Sozinho numa sala escura O conde Bela Lugosi está morto Morto-vivo morto-vivo morto-vivo

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Aquarelas






Autor: R. Menicucci

segunda-feira, 19 de maio de 2008

As Flores do Mal



Aquarela por R. Menicucci

terça-feira, 13 de maio de 2008

Corto Maltese








Corto Maltese by Pratt



Esta é uma das HQs que mais admiro. Não podia deixar de colocar um registro aqui no blog desse personagem fantástico, assim como do seu criador. Aqui está alguns desenhos feitos sob o traço original do grande mestre, que infelizmente não está mais entre nós, Hugo Pratt! A Balada do Mar Salgado, na minha opinião, é um dos melhores trabalhos de Corto por Pratt. Simplesmente, também adoro suas aquarelas! Se alguém achar que no meu traço existe algo de Pratt e achar que eu copio ele... Pode ter certeza disso! Assumo que sou fã do cara, não escondo de ninguém e lamento quem não goste. Agora chega de momento tietagem, com vocês o filho de uma cigana de Sevilha dançarina de flamenco com um marinheiro britânico: Maltese, Corto Maltese !










R.Menicucci

OBS: Para "tentar" acompanhar Pratt, fiz um esboço em nanquim de Corto baseado na capa original de A Balada do Mar Salgado.

............................................................................................
"Corto Maltese nasceu há 40 anos
Domingo, Julho 22nd, 2007

Fez esta quarta-feira, 10 de Julho, precisamente 40 anos que, nas páginas de “A Balada do Mar Salgado“, história cuja publicação se inicia no primeiro número da revista “Sgt. Kirk”, datado de 10 Julho de 1967, nasce Corto Maltese, o marinheiro romântico criado por Hugo Pratt(...)
Tudo começou no mar. É das águas do Oceano Pacífico, que é ele próprio o narrador da história, que surge pela primeira vez Corto Maltese, esse cavalheiro da fortuna e “pirata simpático” (como o definirá o Tenente Slütter), então náufrago forçado preso a uma jangada, e ainda mero figurante de uma aventura épica que marcará para sempre a BD (Banda Desenhada) europeia.
O marinheiro de Malta que traçou o seu próprio destino é aqui apenas mais um personagem de uma extraordinária galeria de actores secundários. O pragmatismo da sua actuação e a ironia e o aparente distanciamento com que disfarça a sua costela sentimental tornam-no uma personagem credível, mas menos marcante do que, por exemplo, o Tenente Slütter, herói tipicamente romântico, apanhado entre as exigências da sua missão e o rigor do seu código de honra, que acabará vítima da lógica fria dos exércitos em guerra. E há ainda o cruel Raspoutine, um louco homicida com o desejo patético de que gostem dele; a bela Pandora; Crânio, dividido entre o desejo de independência do seu povo e a fidelidade ao Monge; o misterioso Monge, que na sua ilha Escondida expia a dor de um amor trágico; o jovem Maori Tarao, legítimo herdeiro de uma raça de navegantes que em grandes canoas cruzaram todo o Pacífico, do Thaity à Nova Zelândia… Personagens inesquecíveis de uma saga épica mas plena de humanidade, que mais do que uma simples balada é um verdadeiro hino à aventura.
Assim, o principal tema desta história sem heróis definidos, reunindo um conjunto diverso de personagens com histórias próprias que a I Guerra Mundial colocou numa conjuntura que as ultrapassa, talvez seja o doloroso processo de passagem à idade adulta de Cain e Pandora Groovesnore, os dois jovens que a força do destino arrasta para uma aventura que nunca esquecerão(...)"

Artigo escrito por: João Miguel Lameiras
(publicado originalmente no Diário As Beiras em 14/07/2007)
Do site: http://www.drkartoon.com



...
















































A página inteira de despedida entre Corto e Pandora, uma das melhores cenas em quadrinhos sobre o tema já feitas... pelo menos a que mais me emocionou!

Minha livre tradução do italiano:

"(...) Pandora: _Bom dia Corto Maltese!

Corto Maltese:_Eh, Estás muito bonita! Fazes-me lembrar um tango de Alora que ouvia no cabaré "Parda Flora" em Buenos Aires.

P: _Talvez houvesse por lá alguém parecido comigo?

CM: _Não! É precisamente por não te pareceres com ninguém que gostaria de te encontrar sempre em toda parte.

CM: ...

P: ...

P: _Não irei com o senhor, Corto Maltese.

CM: _Eu sei.

CM: _Adeus, Pandora!

P: _Até breve, Corto Maltese!"

Corto & Pandora 
Corto Maltese - Uma Balada do Mar Salgado 

...E pra fechar, um outro desenho meu de Corto!

😊

RM.

sábado, 10 de maio de 2008

Blog sobre Júlio Verne



Para todos que apreciam o trabalho de Júlio Verne, recomendo uma visita ao blog: JVernePt! Muito legal e bem completo sobre o grande escritor autor das histórias mais fantásticas de ficção científica! Colaborei com uma ilustração e deixo, então, a dica...

http://jvernept.blogspot.com/

Bon voyage!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

A Working Class Hero - John Lennon



A Working Class Hero - John Lennon

As soon as you're born they make you feel small
By giving you no time instead of it all
Till the pain is so big you feel nothing at all

A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

They hurt you at home and they hit you at school
They hate you if you're clever and they despise a fool
Till you're so fucking crazy you can't follow their rules

A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

When they've tortured and scared you for twenty odd years
Then they expect you to pick a career
When you can't really function you're so full of fear

A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

Keep you doped with religion and sex and TV
And you think you're so clever and class less and free
But you're still fucking peasants as far as I can see

A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

There's room at the top they are telling you still
But first you must learn how to smile as you kill
If you want to be like the folks on the hill

A working class hero is something to be
A working class hero is something to be

If you want to be a hero well just follow me
If you want to be a hero well just follow me

...

Tradução:

Herói da Classe Trabalhadora

Assim que você nasce
Eles te fazem se sentir pequeno
Ao não te dar tempo
Ao invés de todo
Até que a dor está tão grande
Que você não sente mais nada

Um herói da classe trabalhadora
É algo para ser
Um herói da classe trabalhadora
É algo para ser

Eles te magoam em casa
E te batem na escola
Eles te odeiam se és astuto
E eles desprezam um tolo
Até que você está tão fudido (e) maluco
Que não consegue seguir as regras deles

Um herói da classe trabalhadora é algo para ser
Um herói da classe trabalhadora é algo para ser

Após te torturarem
E te assustarem por vinte anos ímpares
Então esperam que você escolha uma carreira
Até que você não consegue mais funcionar
Estás tão cheio de temores

Um herói da classe trabalhadora é algo para ser
Um herói da classe trabalhadora é algo para ser

Te mantendo drogado com religião e sexo e TV
E você pensa que és tão astuto, sem classe e livre
Mas você continua apenas (um) plebeu fudido
Pelo que eu vejo

Um herói da classe trabalhadora é algo para ser
Um herói da classe trabalhadora é algo para ser

Há lugar no topo
Eles continuam a te dizer
Porém primeiro você precisa
Aprender a sorrir enquanto mata
Se você quer ser como o povo
Do topo do monte

Um herói da classe trabalhadora é algo para ser
Um herói da classe trabalhadora é algo para ser

Se quiser ser um herói então basta me seguir
Se quiser ser um herói então basta me seguir

quarta-feira, 7 de maio de 2008

O Teatro de Debret

 




O Teatro de Debret

Exposição: O Teatro de Debret 
Local:Casa França-Brasil, Rio de Janeiro, Brasil 
Período: 26 de março a 11 de maio de 2008 
Horários: De terça a domingo, das 10h às 20h Entrada Franca 

O Teatro de Debret é a maior exposição já realizada sobre Jean-Baptiste Debret (1768-1848), pintor integrante da Missão Artística Francesa que viveu no Rio de 1816 a 1831. Com 511 obras, sendo 346 aquarelas, 151 pranchas litográficas e cinco óleos do artista, além de nove trabalhos relacionados com ele, a mostra revela o Rio, tanto sede do império português como do Brasil, com todos os seus contrastes e exuberâncias. A mostra integra as comemorações dos 200 anos da chegada da Família Real. Apontado como “cronista” e “repórter” de sua época, Debret escreveu que “não poderia deixar de registrar o mais rápido o Brasil de 1816, uma vez que, nesta bela plaga, mais do que em qualquer outro lugar, os rápidos progressos da civilização adulteram a cada dia o aspecto primitivo e os hábitos nacionais dos brasileiros”. A exposição tem três grandes módulos e dois anexos. No vão central da Casa França-Brasil, estarão 220 aquarelas, cinco óleos produzidos pelo artista e um retrato seu, feito por seu dileto aluno Manuel de Araújo Porto Alegre. Na sala lateral esquerda será exposto pela primeira vez o conjunto de 151 litografias do livro “Viagem Pitoresca e Histórica pelo Brasil”, editado na França entre 1834-1839. Na sala lateral direita estarão 116 esboços em aquarela feitos por Debret diretamente nas ruas da cidade, a matéria-prima para seus trabalhos em aquarela ou litografia. O espaço da Casa França-Brasil tem ainda dois vãos laterais: no lado esquerdo serão mostrados três exemplares originais da primeira edição de “Viagem Pitoresca”, e no direito ficarão sete desenhos originais do artista português Henrique Jose da Silva, diretor da Academia de Belas Artes. A idéia é mostrar dois processos inteiramente diferentes: o ainda rococó e beato portugueses e a modernidade representada por Debret, em sua busca pelo registro de um cotidiano profano. 

Mais informações retiradas do site: http://www.fcfb.rj.gov.br/ 

 ... 

Opinião: O Ano é 1816 Chegada da Missão Artística Francesa ao Rio de Janeiro, e a Família Real Portuguesa havia chegado oito anos antes ao Brasil devido as ameaças de invasão territorial sobre Portugal pelo Imperador Napoleão Bonaparte no início daquele século. Era pleno período de guerras, depois batizadas de “Guerras Napoleônicas”, que para muitos representam perante análises contemporâneas, se tratar da verdadeira Primeira Guerra Mundial como um conflito que teve repercussões mundiais. A coroa portuguesa resolveu em uma manobra política e geográfica precisa, a transferência da capital de seu reino para a cidade do Rio de Janeiro que tinha sido outrora a capital da sua maior colônia de exploração. Vencida pelos franceses Lisboa é invadida e seu território nacional perdido, porém o reino português não. Devido esse ato humilhante para os portugueses que lá permaneceram e extremamente importante para o Brasil, nasce nesse momento a parte mais importante (e talvez o real início) da História desse país. Mas voltemos a 1816... Napoleão perde a batalha pelo controle do continente europeu contra seus inimigos liderados pela Inglaterra. Seus seguidores, assim como suas idéias e instituições criadas por ele sobre o poder do governo francês foram destruídas. A academia de Belas-Artes e toda sua cúpula de artistas responsáveis pela propagação da cultura erudita, ocidental e francesa no vasto império é fechada e tida como uma arte imperial “opressora”. Sem ter para quem trabalhar, sem ganho e sem o mesmo crédito que haviam tido desde a construção do modelo francês de sociedade oriundo dos ideais revolucionários que vão culminar na ascensão de Napoleão ao poder, como sobreviver, pensavam esses artistas, em uma europa destruída? A resposta para variar foi: América! Apesar de inimigos políticos dos franceses, Portugal sempre foi um dos muitos países que admiravam a cultura francesa. Então, para demonstrar que o rei português sabia separar as coisas, D. João VI faz um convite aos artistas napoleônicos franceses para virem ao Brasil criar, ensinar e desenvolver a tradição erudita “greco-romana-francesa” das artes no novo país que nascia. É nesse momento do início do Séc XIX que se encontra então a exposição “O Teatro de Debret” sobre o trabalho realizado por Jean Batiste Debret no período que esteve no Brasil, na Casa França-Brasil, Rio de Janeiro. Fazendo parte desse ano de 2008 das comemorações dos 200 anos da chegada da família real portuguesa ao Brasil (projeto D. João VI no Rio), essa exposição representa o melhor até agora feito para celebrar o momento na minha opinião! Pequena mas muito emocionante, principalmente para amantes das Artes e da História! É uma rara oportunidade de vermos ao vivo e a cores os documentos concretos da formação imagética da cultura nacional. Todos os símbolos estão lá, a bandeira, a coroa, os dragões, o manto real, as alegorias, o rei, o príncipe, o imperador, etc. Além de todo esse trabalho majestoso do estado, temos também as aquarelas, litogravuras, desenhos, pinturas, arquitetura, ciência, botânica, vida cotidiana, escravos, comerciantes, nobres, mulheres, cenários, paisagens... Enfim, um verdadeiro teatro mesmo! Debret havia sido professor da Real Escola de Artes e Ofícios (atual Escola de Belas Artes - EBA/UFRJ, na qual eu estudo!) e ainda pintor real do cotidiano carioca com todas as suas mazelas e alegrias. Alguns de seus desenhos de caráter documental, até hoje são extremamente debatidos nos meios acadêmicos. Algumas de suas imagens nos falam à fundo sobre nossa cultura e modos de viver, como por exemplo nas aquarelas sobre as famílias abastadas cariocas. Quase consegui sentir o cheiro e perceber a atmosfera daquele lugar ao chegar perto do vidro onde estavam expostas para apreciar esteticamente os originais. Debret, mesmo que não tenha sido o autor de todos os desenhos, ou tenha copiado, ou tenha ganhado muito dinheiro, ou tenha se prevalecido disso tudo e ter sido um homem das cortes e blá, blá, blá, de críticas contra ele e os outros artistas da Missão Francesa, nada disso invalida sua produção artística e sua grande contribuição para o Brasil! O homem criou todos os nossos símbolos, e alguns desses, são utilizados até hoje, e isso não é pouca coisa, muitos o criticam mas raros foram os que fizeram algo parecido em nossa História! Haveriam grandes homens depois que fizeram grandes feitos sim, não nego, mas também não deixo de creditar os feitos daqueles franceses que apostaram suas fichas aqui no Brasil. Criar do zero, em um país estrangeiro, toda uma nacionalidade, pode parecer mas não é uma tarefa simples. Muito provavelmente isso não se repetirá de novo tão cedo na História de qualquer outro lugar! Acho que fomos muito injustos com eles e o nosso passado... Por isso, a Casa França-Brasil esta de parabéns pela exposição e ainda que atualmente a nova geração de franceses tenham esquecido o valor daqueles artistas, acho que nós não podemos agir da mesma maneira. Eles foram muito importantes para nós sim e muito devemos a eles, sendo elites e burgueses ou não! É contribuição artística o que estamos julgando aqui! Bom, chega de papo, sem mais nada a acrescentar sobre isso, agora, vejam por si mesmos! Bon Voyage!

RM.

terça-feira, 6 de maio de 2008

JULES VERNE

 





 JULES VERNE

Arte: R. Menicucci

Biografia:
Filho mais velho dos cinco filhos de Pierre Verne e Sophie Allote de la Fuÿe, é considerado, por críticos literários, o precursor do gênero de ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e viagem à Lua. Júlio Verne passou a infância com os pais e irmãos, na cidade francesa de Nantes e na casa de verão da família. A proximidade do porto e das docas constituíram provavelmente grande estímulo para o desenvolvimento da imaginação do autor sobre a vida marítima e viagens a terras distantes Júlio Verne começou a se destacar quando se associou a Pierre Jules Hetzel, editor experiente que trabalhava com grandes nomes da época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand e Erckmann-Chatrian. Hetzel publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado Cinco semanas em um balão. Essa história continha detalhes tão minunciosos de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores se perguntavam se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado em um balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa. Hetzel apresentou Verne a Félix Nadar, cientista interessado em navegação aérea e balonismo, de quem se tornou grande amigo e que introduziu Verne ao seu círculo de amigos cientistas, de cujas conversações o autor provavelmente tirou algumas de suas ideias. O sucesso de Cinco semanas em um balão lhe rendeu fama e dinheiro. Sua produção literária seguia em ritmo acelerado. Quase todos os anos Hetzel publicava novo livro de Verne, quase todos grandes sucessos. Dentre eles se encontram: Vinte Mil Léguas Submarinas, Viagem ao centro da terra, A volta ao mundo em oitenta dias, Da terra à lua, Robur - o conquistador. Seu último livro publicado foi Paris no século 20. Escrito em 1863, somente publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado por bisneto de Verne. Livro de conteúdo depressivo, foi rejeitado por Hetzel, que recomendou Verne a não publicá-lo na época, por fugir à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito em um cofre, só sendo encontrado mais de um século depois. Até hoje Júlio Verne é o escritor cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 70 livros. 


Fonte: http://pt.wikipedia.org


PS: Júlio Verne desenhado por mim com base em um dos raros retratos em que aparece sem sua marcante barba grisalha.
Fonte da imagem/retrato retiradapara a ilustração do livro: "Eu, Júlio Verne" - J.J. Benítez, Ed. Mercuryo.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Café et Cigarettes

 


 
 
 





Sobre Café e Cigarros (Coffee and Cigarettes, 2003) 
» Direção: Jim Jarmusch 
» Roteiro: Jim Jarmusch 
» Gênero: Comédia/Drama 
» Origem: Estados Unidos
Sinopse: Em 11 curta-metragens, vários personagens discutem uma diversidade ainda maior de temas, sempre bebendo café e fumando os seus cigarros. Rodado em um longo período de 17 anos. 


Opinião:
Terça-feira passou no Telecine Cult na Net, o famoso filme do diretor independente Jim Jarmusch, Coffee and Cigarettes. Trata-se de uma reunião de curtas filmados ao longo de anos tendo como tema de fundo o hábito de beber café e fumar cigarros. Várias histórias e personagens conversando sobre variados temas enquanto apreciam esse momento são mostrados. Apesar de te-lo visto inicialmente nos cinemas e agora o experimentado na televisão, ainda acho esse filme muito bom! Com uma premissa simples, excelente roteiro, diálogos e grandes atores o filme realmente nos convece sobre o prazer de ter pequenos vícios socias como esses. Eu poderia ficar aqui chamando a atenção para cada um dos 11 curtas e suas especialidades, mas estragaria esse raro prazer do expectador de assisti-los por si mesmo! Cada história, situação e personagens dos curtas são um caso a parte... envolventes! Na época que estreou eu gostei tanto do filme que até pensei eu mesmo umas situações com esse tema. Não cheguei a filmar nada mas desenhei como seria meu curta Café e Cigarros. Então, segue abaixo alguns desenhos que fiz pro filme e fica também a dica para quem quiser assisti-lo!


RM.



 


 



Ilustrações: Rafael Menicucci



Filme: